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Prefeitura de João Pessoa inicia vacinação contra brucelose em rebanho bovino na zona rural

Eu Posso Semear

Prefeitura de João Pessoa inicia vacinação contra brucelose em rebanho bovino na zona rural

02/05/2023 | 20:00 | 90

A Prefeitura de João Pessoa começou, na tarde desta terça-feira (2), a vacinação contra brucelose do rebanho bovino de criadores da zona rural do município, atendidos pelo programa ‘Eu Posso Semear’. A ação, que é inédita no município, está sendo executada pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Trabalho (Sedest). Até a próxima sexta-feira (5), 100 animais devem ser imunizados.

A vacinação teve início pelo rebanho de criadores residentes no Engenho Velho. Ela é feita em atendimento à exigência da Confederação Nacional dos Agricultores Familiares e Empreendedores Familiares Rurais (Conafer), que em acordo firmado com a Prefeitura, vai garantir 600 prenhez em animais de pequenos criadores do município.

“É uma iniciativa pioneira, que visa preservar a saúde desses animais e torná-los aptos para a inseminação, possibilitando, assim, a ampliação do rebanho”, explicou Vaulene Rodrigues, secretária de Desenvolvimento Econômico e Trabalho.

O criador José Marcos da Silva foi um dos primeiros contemplados pela ação. Ele reside no Engenho Velho há quase 50 anos, mesmo período em que sua família se dedica a criação de gado. “Atualmente, tenho 13 animais. É a primeira vez que a vacinação contra a brucelose acontece aqui, através da Prefeitura. E foi com muita alegria e satisfação que recebemos essa assistência gratuita”, disse.

Doença – A brucelose é uma doença infectocontagiosa de caráter crônico causada por bactérias do gênero Brucella, que acomete diversas espécies de animais e o homem. Sendo uma zoonose de distribuição mundial, acarreta problemas sanitários e prejuízos econômicos importantes. Prezando pelo controle da doença, é obrigatória a vacinação de todas as fêmeas bovina e bubalina, de três a oito meses de idade, contra a brucelose.

“O homem pega essa doença através do contato da saliva do animal ou consumido a carne in natura, sem estar cozida ou assada; ou através do leite não pasteurizado. Diante disso, é também uma doença de importância econômica, pois causa prejuízo a quem manipula esse tipo de alimento”, destacou Isaac Simões, médico veterinário responsável pela aplicação do imunizante.

Parceria – Devidamente imunizados, os animais ficarão aptos a, dentro de um prazo médio de 40 dias, receber a inseminação por parte de técnicos da Conafer. “Eles vão trazer sêmen selecionado, melhorado geneticamente. Os criadores poderão escolher o tipo de embrião, seja de vacas leiteiras ou gado de corte”, explicou Adriano Vasconcelos, diretor de Agricultura Familiar e Pesca da Sedest.

Nessa primeira etapa da imunização, serão atendidos cerca de 25 criadores, selecionados pela equipe do ‘Eu Posso Semear’.

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