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"Meu sossego para o resto da vida", diz pensionista que recebeu título de regularização | Governo do Estado de São Paulo

A pensionista Marinês Maciel da Silva ajudou a construir o condomínio em que 160 famílias moram hoje na Brasilândia. Ela fez parte do mutirão que colocou de pé o conjunto B4 do CDHU em 1992, chamado de “Garras e Lutas”. Mais de 30 anos depois, Marinês recebe, neste domingo (21), o título que regulariza seu apartamento.

“Trabalhei muito por essa casa. Carregava terra, pedra e cimento com minhas amigas. Sábados, domingos, feriados. Agora, estou tranquila. É meu sossego pro resto da vida”, conta. Aos 67 anos, ela mora com um filho e uma neta no imóvel agora quitado.

Marinês se orgulha do conjunto, que se modernizou ao longo do tempo. “Agora tem síndico, portaria, interfone, tudo arrumadinho com piso e azulejo. Dá até gosto de morar”, comemora.

O Governo do Estado entregou 11. 073 titulos de 25 conjuntos habitacionais na Capital nesta manhã. A ação é parte do Programa de Regularização Fundiária de Interesse Habitacional da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU), com R$ 2 milhões de investimento. Mais de 44 mil pessoas foram beneficiadas e passaram a ser legalmente proprietárias dos imóveis que residem.

A regularização fundiária é um compromisso da atual gestão paulista que desde o início do ano intensifica os trabalhos para garantir o benefício da posse definitiva dos imóveis construídos pela CDHU a um maior número de famílias. A maioria dos moradores aguarda há anos pela matrícula do imóvel, documento que formaliza a propriedade das casas em que residem.

A trabalhadora doméstica Eliane Timóteo, 54, passou mais de 20 anos pagando seu apartamento de 3 quartos na Brasilândia.

É o lar que abriga boa parte da família depois que as filhas se separaram e precisaram voltar para a casa trazendo também os netos do casal.

“Foi uma batalha pagar as prestações todo mês. Nossa grande vitoria é receber esse documento.” Agora, o marido e ela querem ajudar os filhos na compra da casa própria.

A costureira aposentada Otelma Luísa do Amaral, 68, entrou em sua casa em 1999. Há menos de um ano, terminou de pagar a casa que abriga também um de seus três filhos.

Hoje, ela celebra a conquista da regularização. “Vou poder deitar e saber que estamos morando em algo que é da gente. Para quem sempre pagou aluguel e financiamento, agora finalmente tenho sossego”, comemora.

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