Paula Pessoa Secretaria de Educação e Cidadania
“Onde a tecnologia está presente?” A reflexão rende um debate curioso e divertido entre as crianças da Emefi Maria Antonieta Ferreira Payar, no Pinheirinho dos Palmares, com citações de ideias presentes no dia a dia dos alunos até projetos que revolucionaram a ciência, como exames, testes sanguíneos, vacinas e naves espaciais.
Mais do que debates e reflexões, nas escolas da rede de ensino municipal a tecnologia está presente e os alunos colocam as mãos na massa durante as oficinas do contraturno, que são parte da Educação Integral e do programa Educação 5.0 da Prefeitura de São José dos Campos.
As atividades são realizadas no contraturno escolar para os alunos do 1º ao 9º ano do ensino fundamental, com projetos de cultura maker, programação, gamificação e robótica.
Equipe dedicada
“É muito gratificante estar com esse público, com as crianças. Com essa opção no contraturno, além de trazer motivação e conhecimento diferente, podemos trabalhar ainda valores como empatia, respeito, disciplina, trabalho em equipe, valorização do próximo, além de conceitos de organização, liderança, limpeza do ambiente de trabalho, que é comum a todos, e muito mais”, explica o professor Adriano José Delfino.
“Os alunos participam muito bem, aproveitam a oportunidade e recebemos mensagens positivas das famílias deles, contando que percebem o quanto as oficinas têm benefícios e até pequenas mudanças de comportamento, para melhor”, destaca o professor.
Alunos satisfeitos
O relógio passa das 17h30, as turmas da tarde já encerraram o turno e as oficinas da Educação Integral na Emefi Maria Antonieta estão prestes a começar. Após o lanche no refeitório, o laboratório maker vai sendo preenchido por crianças e adolescentes curiosos e animados pela oficina de tecnologia.
Em roda, os alunos debatem sobre o espaço que a tecnologia ocupa em suas rotinas, em casa desde as cadeiras, geladeira, fogão, televisão e celular até na escola e na projeção que fazem para o futuro. “Acho que todo mundo vai ter robô para fazer tudo, limpar a casa, colocar ração para o cachorro, testar remédios”, eles destacam.
“Eu gosto das oficinas de tecnologia, nós aprendemos muito e vamos fazer robôs. Uma tecnologia que a gente usa todo dia é a energia, nas lâmpadas, fogão e geladeira. Ela é muito importante”, diz Isaías Ribeiro Nunes, 10 anos, 5º ano.
“Nas oficinas a gente aprende muita coisa, estudamos sobre os meios de comunicação fazendo projetos e as próximas aulas serão com robôs. As tecnologias facilitam muito a nossa vida, mas a gente precisa saber usar.”, comenta Levi Oliveira Sebastião, 10 anos, 5º ano.
“Eu escolhi participar da oficina de tecnologia porque achei muito legal e diferente. A gente coloca a mão na massa, criando várias coisas, estou gostando”, conta Lara Giovana Souza Belarmino, 8 anos, do 3º ano.
“Meu irmão fez a oficina de tecnologia e ele aprendeu muito, aí quando a minha mãe perguntou se eu também queria, na hora disse que sim. Estou aqui agora e gosto muito”, destaca Miriã Vitória Mariano, 11 anos, 5º ano .
“Ter essas oficinas na escola é uma boa escolha e vale muito a pena participar”, afirma a sorridente Eloá Cristine Figueiredo dos Santos, 8 anos, 3º ano.
Fique por dentro- A Educação Integral na rede municipal oferece: oficinas de tecnologia que envolve o maker (fazer com as próprias mãos), programação e robótica, balé, jazz, circo, badminton, vôlei, basquete, futsal, judô e projetos integradores, entre outras.
– São mais de 14 mil vagas para oficinas no contraturno.
– São 52 Escolas Municipais de Ensino Fundamental Integral, destas, 11 funcionam como Centros de Educação Integral (CEI’s).
MAIS NOTÍCIAS Secretaria de Educação e Cidadania
