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Festival de Brasília premia hoje melhores longa e curta metragens

Phạm Trần Hoàn Thịnh via Unsplash

Phạm Trần Hoàn Thịnh via Unsplash

Por MRNews

Reconhecida como uma das mostras competitivas mais tradicionais do país, com 60 anos de história completados neste ano, a 58ª edição do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro chega a seu último dia neste sábado (20), em que serão entregues os troféus Candango desta 58ª edição.

A premiação está marcada para as 17h, tendo como mestres de cerimônia as atrizes Bárbara Colen e Maeve Jinkings. São 14 categorias para longa-metragem e 12 para curta. Ambas as mostras premiam o melhor filme pelo júri oficial e popular. Após cada sessão, o público pode votar por meio de cédulas.  

Há também prêmios especiais, como o troféu Candango pelo Conjunto da Obra, que neste ano será entregue à atriz Fernanda Montenegro, de 95 anos, num dos momentos mais aguardados do festival.  

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A Medalha Paulo Emílio Sales Gomes vai para a professora e pesquisadora Ivana Bentes, por sua trajetória de destaque e contribuição à cultura cinematográfica do país. Já o prêmio Leila Diniz homenageia a diretora Lucia Murat por sua obra comprometida com a reflexão política e social.  

Uma das peculiaridades do Festival de Brasília é o fato de ter uma sede própria, o Cine Brasília, projetado por Oscar Niemeyer e inaugurado como parte integrante do conjunto arquitetônico da cidade, em 1960.

O Cine Brasília sedia o festival desde sua criação em 1965 como Semana do Cinema Brasileiro. Ao longo dessas seis décadas, a curadoria segue focada na produção inédita nacional, observa a diretora da edição deste ano, Sara Rocha.

“Os filmes são escolhidos a partir de ampla chamada pública que é feita para o Brasil inteiro, com filmes preferencialmente inéditos em Brasília”, disse a diretora em entrevista à Radioagência Nacional

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A curadoria deste ano é do diretor artístico Eduardo Valente, que coordenou duas comissões de seleção separadas para as mostras de curta e longa-metragem.

“Cada uma delas composta por profissionais de notório saber e grande especialização em audiovisual, em curadoria, em realização e conformação de programas, especializados no cinema brasileiro”, garante Sara Rocha.

Neste sábado (20), a premiação oficial será seguida de uma sessão de encerramento do festival, com o filme A Natureza das Coisas Invisíveis (2025), longa da diretora brasiliense Rafaela Camelo sobre a amizade formada entre duas crianças internadas em um hospital.

Premiações paralelas

Além das premiações oficiais, o festival concentra uma série de mostras e prêmios paralelos.

Um deles, em sua 27ª edição, é o troféu entregue pela Câmara Legislativa do Distrito Federal para produção de realizadores locais, que participam da Mostra Brasília de longas e curtas.

Outras premiações incluem o Zózimo Bubul, entregue pelo Centro Afrocarioca de Cinema e a Associação dos Profissionais do Audiovisual Negro (APAN), e o Caleidoscópio, concedido pela Federação Internacional de Críticos de Cinema (Fipresci) ao melhor filme entre cinco obras experimentais.

A Associação Brasileira dos Críticos de Cinema também deve anunciar aquele que considera o melhor filme em longa e curta metragens, segundo júri próprio.

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