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ENTRETENIMENTO

Mulher morre após ingerir ‘falsa couve’ em Minas Gerais; saiba como identificar a planta venenosa

Por MRNews

Mulher morre após ingerir ‘falsa couve’ em Minas Gerais: saiba como identificar a planta venenosa

Uma tragédia abalou a cidade de Patrocínio, no Alto Paranaíba (MG), após a morte de Claviana Nunes da Silva, de 37 anos, que ingeriu uma planta tóxica conhecida popularmente como “falsa couve”. A mulher estava internada desde o dia 8 de outubro e não resistiu às complicações de uma grave intoxicação alimentar, vindo a falecer na segunda-feira, 13 de outubro.

De acordo com informações locais, Claviana apresentou sintomas severos logo após consumir a planta, que é da espécie Nicotiana glauca. Ela foi hospitalizada em estado crítico e, no domingo (12), teve uma piora significativa, sofrendo uma lesão cerebral que culminou em sua morte. A Secretaria Municipal de Saúde confirmou o óbito e lamentou o ocorrido.

Outros casos de intoxicação

Além de Claviana, três pessoas também foram afetadas após comerem a mesma planta. Um homem de 67 anos apresentou sintomas leves e recebeu alta no dia seguinte. Outro paciente, de 64 anos, foi extubado e apresenta melhora progressiva. Já o terceiro, um idoso de 60 anos, segue internado em estado grave, sob coma induzido e dependente de aparelhos respiratórios.

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As autoridades reforçaram o alerta à população sobre os perigos de consumir plantas de origem desconhecida, especialmente quando colhidas em áreas rurais ou à beira de estradas.

Como identificar a ‘falsa couve’

A Nicotiana glauca pode facilmente ser confundida com a couve verdadeira, especialmente por pessoas sem experiência no cultivo. No entanto, há diferenças importantes que ajudam a identificar a planta venenosa:

  • As folhas da falsa couve são mais finas e têm textura aveludada.
  • Sua coloração é verde-acinzentada, diferente do verde intenso da couve comum.
  • Quando cortada, exala um odor forte e desagradável, típico de plantas tóxicas.

A planta contém substâncias que afetam o sistema nervoso e podem causar paralisia respiratória, levando à morte em casos mais graves.

Alerta das autoridades

Especialistas em botânica e toxicologia da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) explicam que a Nicotiana glauca pertence à mesma família do tabaco, mas contém alcaloides altamente venenosos. Por isso, qualquer ingestão, mesmo em pequenas quantidades, é considerada perigosa.

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A recomendação é que a população não consuma folhas de plantas sem identificação clara, e, em caso de suspeita de intoxicação, procure imediatamente um hospital ou entre em contato com o Centro de Informação e Assistência Toxicológica (CIATox) da região.

O caso de Claviana serve como um triste alerta sobre a importância de verificar cuidadosamente a procedência dos alimentos e conhecer as diferenças entre espécies com aparência semelhante, que podem colocar vidas em risco.

Tags: falsa couve, intoxicação alimentar, Patrocínio MG, Nicotiana glauca, saúde pública, alerta alimentar, cuidados com plantas, Minas Gerais

Escândalo em Nova Maringá: Padre é flagrado com noiva de fiel dentro da casa paroquial e caso gera polêmica

Um episódio de grande repercussão chocou os moradores de Nova Maringá (MT) nesta segunda-feira (13/10). O padre Luciano Braga Simplício, da Paróquia Nossa Senhora Aparecida, foi flagrado na residência paroquial acompanhado de uma mulher que está noiva de um fiel da comunidade. O caso, registrado em vídeos que rapidamente viralizaram nas redes sociais, causou forte comoção entre os fiéis e levou a Diocese de Diamantino a abrir uma investigação formal.


O flagrante e os momentos de tensão

De acordo com as imagens que circulam nas redes sociais, o noivo, acompanhado de amigos, foi até a casa paroquial após desconfiar da atitude da companheira. Ao chegar ao local, o grupo chamou o padre diversas vezes, mas ele teria demorado a abrir a porta. Em meio à confusão, o noivo arrombou a entrada do banheiro e encontrou a mulher escondida debaixo da pia, tentando evitar ser vista.

O registro mostra o clima tenso no interior da residência e o desespero da jovem, que chorava e pedia calma. A situação rapidamente se espalhou pela internet e provocou uma enxurrada de comentários e reações de internautas em todo o país.


O que disse o padre

Em sua defesa, o padre Luciano Braga Simplício negou qualquer envolvimento amoroso com a mulher. Segundo ele, a fiel havia pedido permissão para usar um espaço externo da casa paroquial a fim de tomar banho e se trocar depois de um evento da igreja. O sacerdote alegou que havia orientado a mulher a permanecer na área externa e que tudo não passou de um mal-entendido.

Mesmo com a explicação, muitos fiéis locais se mostraram indignados com o comportamento do religioso, pedindo uma resposta rápida da Igreja sobre o caso.


A posição da Diocese e possíveis medidas

A Diocese de Diamantino confirmou que abriu um processo investigativo interno para apurar a conduta do padre. Em comunicado, a instituição afirmou que está analisando os fatos com seriedade e que tomará as medidas canônicas cabíveis, de acordo com o Código de Direito Canônico.

O comunicado também pediu que os fiéis mantenham a serenidade e evitem julgamentos precipitados até que todas as circunstâncias sejam devidamente apuradas.


Repercussão e impacto na comunidade

O caso ganhou proporções nacionais e dividiu opiniões. Em uma cidade pequena como Nova Maringá, o episódio teve grande impacto entre os fiéis e moradores locais, que convivem de perto com o padre e com as famílias envolvidas.

Alguns defendem o sacerdote, destacando sua atuação pastoral na comunidade, enquanto outros afirmam que o comportamento dele fere o voto de celibato e compromete a imagem da Igreja.

Enquanto o caso é investigado, o padre segue afastado temporariamente das celebrações públicas. A expectativa é de que a Diocese conclua o processo nas próximas semanas, quando poderão ser aplicadas punições ou medidas administrativas.


Categorias: Brasil, Religião
Tags: Padre Luciano Braga Simplício, Diocese de Diamantino, Nova Maringá, escândalo, Igreja Católica


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