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ENTRETENIMENTO

Agems e Energisa reinauguram Flor Solar no Parque das Nações Indígenas – Agência de Noticias do Governo de Mato Grosso do Sul

Estrutura automatizada produz até 40% mais energia, abastece serviços no parque e reforça protagonismo do Estado na matriz energética renovável

O Governo do Estado de Mato Grosso do Sul, por meio da Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos (Agems), e em parceria com a Energisa inauguraram nesta quarta-feira (14) a nova fase da Flor Solar, um projeto que une engenharia sustentável e inovação tecnológica também contando com o apoio técnico Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc) e do Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul).

Localizado no Parque das Nações Indígenas, em Campo Grande, o equipamento ganhou modernizações que ampliam em até 40% a capacidade de geração de energia em comparação a sistemas solares convencionais, tornando-se uma referência no uso de recursos renováveis e na promoção da consciência ambiental.

A Flor Solar é uma estrutura fotovoltaica automatizada que acompanha o movimento do sol ao longo do dia, garantindo maior captação de luz e, consequentemente, mais eficiência na produção de energia. A energia gerada abastece os quiosques do parque, oferecendo serviços como carregamento de celulares e fornecimento de água gelada aos visitantes – tudo com origem 100% renovável.

Durante o evento, o governador em exercício, José Carlos Barbosa, o Barbosinha, destacou o protagonismo do Mato Grosso do Sul na transição energética e na agenda ambiental. Ele lembrou que 94% da matriz energética estadual provém de fontes renováveis, como hidráulica, fotovoltaica e bioenergia, e reforçou que o Estado está adiantado em relação às metas globais de neutralização de carbono.

“O mundo quer zerar a emissão de carbono até 2068. Nós já projetamos alcançar esse objetivo em 2048, 20 anos antes. É um compromisso de um Estado que é próspero, verde, digital e inclusivo”, afirmou.

O diretor-presidente da Agems, Carlos Alberto de Assis, destacou que a Flor Solar é mais que um projeto técnico. “Ela é um símbolo de como a tecnologia pode caminhar lado a lado com a natureza para melhorar a vida das pessoas. Nosso objetivo é transformar a Flor Solar em um ponto turístico ainda mais atrativo, levando também consciência ambiental e utilidade para a população”, disse.

Já o diretor-presidente da Energisa, Paulo Roberto dos Santos, ressaltou os investimentos aplicados. “Inicialmente, R$ 600 mil na instalação e agora mais R$ 350 mil em melhorias, fruto de parcerias que unem o setor público e privado. O Mato Grosso do Sul é um Estado que cresce com parcerias e que alia desenvolvimento econômico à preservação ambiental”, afirmou.

Como funciona a Flor Solar e por que ela é única

A Flor Solar utiliza um sistema chamado tracker solar, que ajusta automaticamente a posição dos painéis ao longo do dia para acompanhar a trajetória do sol. Isso garante que os módulos fotovoltaicos estejam sempre no ângulo ideal para absorver o máximo possível de radiação solar, o que aumenta significativamente a produção de energia.

O formato inspirado em uma flor não é apenas estético: ele otimiza a captação de luz, reduz perdas e ainda se integra visualmente ao ambiente do parque, unindo funcionalidade e paisagismo. A energia gerada é usada de forma prática — abastecendo bebedouros, refrigeradores e pontos de recarga – e serve como vitrine de educação ambiental para visitantes e estudantes.

Com a atualização tecnológica, a Flor Solar se torna mais eficiente e reforça o papel de Mato Grosso do Sul como referência nacional em geração de energia limpa, aliando preservação ambiental e qualidade de vida.

Educação ambiental

A reinauguração também teve caráter educativo. Estiveram presentes alunos das escolas estaduais Professora Maria Rita de Cássia Pontes Teixeira e Professor Sílvio Oliveira dos Santos, além dos estudantes do Instituto Manoel Bonifácio. Eles participaram de bate-papos de conscientização e conheceram de perto como a tecnologia fotovoltaica pode ser usada para transformar a matriz energética e proteger o meio ambiente.

Lucas Cavalheiro, Comunicação Vice-governadoria
Fotos: João Garrigó/Vice-governadoria