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Programa Melhor em Casa leva atendimentos médicos nas residências dos pacientes

Programa Melhor em Casa leva atendimentos médicos nas residências dos pacientes




Cuidados médicos no conforto do lar. Esse é o objetivo do Programa Melhor em Casa, realizado pela Secretaria Municipal de Saúde de Nova Iguaçu, uma alternativa aos pacientes que precisam de acompanhamento contínuo, mas sem necessidade de internação hospitalar prolongada.

Em Nova Iguaçu, o Programa Melhor em Casa tem oito equipes de atenção domiciliar, com médicos, enfermeiros, fisioterapeutas e técnicos de enfermagem e outras três de apoio, compostas também por fisioterapeutas, assistentes sociais e fonoaudiólogos. As equipes chegam aos pacientes por meio de busca ativa no Hospital Geral de Nova Iguaçu, para depois iniciarem o tratamento domiciliar. Ao receber alta, o paciente é encaminhado para uma das clínicas da família e outros equipamentos de saúde da cidade. A média de atendimentos das equipes do Programa Melhor em Casa é de doze pacientes por dia. Nos oito primeiros meses deste ano, cerca de 800 pacientes já foram contemplados.

O resultado positivo do Programa Melhor em Casa pode ser visto com Marli Lino, de 55 anos, moradora de Austin. Ela sofreu uma queda de uma escada e fraturou o tornozelo direito. Após ser operada no HGNI e receber alta, ela passou a receber os cuidados domiciliares dos profissionais do Melhor em Casa.

“Estou recebendo todo o suporte que preciso após a cirurgia que fiz no HGNI em casa, como fisioterapia. Tudo isso graças ao Programa Melhor em Casa”, disse ela.

Para o secretário municipal de Saúde, Luiz Carlos Nobre Cavalcanti, o Programa Melhor em Casa reforça o objetivo de levar serviços médicos aos pacientes que receberam alta do HGNI.

“O Melhor em Casa mostra a importância de se levar atendimentos médicos aos pacientes em casa. Com os atendimentos de média complexidade sendo realizados nos domicílios, conseguimos disponibilizar mais leitos e atendimentos emergenciais no hospital da Posse, nas nossas Upas e nas Clínicas da Família”, afirma o secretário.

Já o Renato Seabra, de 48 anos, também morador de Austin, fraturou uma das vértebras em uma queda, que o deixou paraplégico no ano passado.  Ele fez uma cirurgia no Hospital Geral de Nova Iguaçu e, após ter alta, foi atendido pelos serviços do Melhor em Casa para fazer fisioterapia sem precisar se deslocar até a unidade.  Atualmente, ele é assistido pelo Centro de Atenção em Saúde Funcional Ramon Pereira de Freitas.

“Quando faltava uma semana para receber alta, eu fui contemplado pelo Melhor em Casa e achei super legal. Comecei a fazer fisioterapia, tive suporte médico, psicológico e ajuda dos enfermeiros também. Minha evolução se deu graças ao tratamento que recebi da equipe do programa que cuidou de mim. Só tenho a agradecer”, disse.

 

O coordenador do Programa Melhor em Casa, Denison Albino, explica que o Programa Melhor em Casa, além de contribuir para a alta do paciente e o cuidado domiciliar, também fortalece o atendimento humanizado.

“O ponto forte do programa Melhor em Casa é a capacidade de fornecer cuidados de saúde altamente personalizados e centrados no paciente. Os profissionais atuam diretamente na casa dos pacientes, estabelecendo um vínculo mais próximo e facilitando uma compreensão mais profunda das necessidades individuais de saúde de cada paciente. Isso resulta em um atendimento mais humano e individualizado, contribuindo para um melhor entendimento das condições médicas e facilitando a adaptação dos tratamentos”, disse.

Fortalecimento do Sistema de Atenção Primária

O programa também contribui para o fortalecimento dos serviços de atenção primária, reforçando o papel das equipes de saúde da família e dos centros de saúde locais. A parceria entre essas equipes e o programa Melhor em Casa promove uma abordagem integrada à saúde, com a atenção voltada tanto para a prevenção quanto para o tratamento.

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