João Pessoa, que já é referência no Nordeste para tratamento e diagnóstico de doenças raras, por meio de um Centro Multidisciplinar, nos Bancários, vai ampliar ainda mais esse cuidado. Nesta terça-feira (26), durante abertura do IV Congresso Nacional Multidisciplinar de Doenças Raras e Anomalias Congênitas (Conamdracon), evento que reúne os principais profissionais da área médica do Brasil para discutir o tema, o prefeito Cícero Lucena anunciou a construção do Centro Especializado em Reabilitação (CER IV), um equipamento ainda mais amplo e capaz de atender diversas especialidades.
O gestor informou que a ordem de serviço para o início das obras será dada na próxima segunda-feira (01), no Jardim Cidade Universitária. “Vai ser mais um equipamento municipal com esse compromisso, com essa visão e não vamos parar por aí. Já estamos desenhando, também, o Hospital de Tratamento de Doenças Raras. Então, João Pessoa tem essa felicidade desse olhar, desse compromisso e dessa vontade de fazer”, afirmou o prefeito.
O Centro Especializado em Reabilitação vai oferecer tratamento para pessoas com deficiência física, visual, auditiva e mental, além de fisioterapia, reabilitação física e tratamento médico. Serão 12 consultórios médicos e quatro consultórios de fisioterapia, com hidroterapia em piscina aquecida. Após vencida a etapa da licitação, a previsão de execução da obra é de 10 meses, num investimento de R$ 8 milhões.
O IV Conamdracon se estende até esta quinta-feira (28), com a participação ativa de diversos profissionais, incluindo médicos, enfermeiros, farmacêuticos, assistentes sociais, psicólogos, dentistas, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, educadores físicos, nutricionistas, psicopedagogos, bem como estudantes de graduação e pós-graduação.
O secretário de Saúde de João Pessoa, Luís Ferreira, celebrou o evento, destacando que João Pessoa está, não só tratando e diagnosticando, mas tirando as pessoas com doenças raras da invisibilidade.
“João Pessoa tem se consolidado como uma cidade de inclusão. No Centro Multidisciplinar para pacientes com Doenças Raras, nós temos uma impressão muito clara que as pessoas não querem receber alta, porque elas se sentem acolhidas, elas acharam o seu lugar, ali elas têm assistência multiprofissional, tem assistência social, elas se sentem incluídas, isso é fantástico”, afirmou o secretário.
O evento, de acordo com Tereza Helena Tavares, presidente da Associação Paraibana de Doenças Raras, representa um marco significativo na história da Saúde, refletindo o compromisso compartilhado de fortalecer o atendimento e os serviços relacionados a doenças raras e anomalias congênitas.